s. tomas

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As funções da autoridade (S. Agostinho)
São três as funções em que se desdobra a acção da autoridade e que S. Agostinho procura analisar. Estas três funções são deveres de qualquer chefe e traduzem, como dissemos três funções ou oficia:
1. Officium imperandi é o primeiro de todos: consiste na função de comando. É o mais importante e mais difícil dos deveres do chefe. E Agostinho diz a propósito: “As posições mais altas são as mais perigosas: quem der aí os primeiros passos sem previdência, não pode dar os últimos sem remorso”
S. Agostinho faz notar que há que ter em conta, ao cumprir este dever, que o poder não é uma propriedade pessoal, mas uma função, um serviço. Quem o exerce deve evitar a vaidade, o orgulho, a jactância bem como a paixão própria dos governantes – a paixao do domínio (cupiditas dominandi)

O pior regime político (S. Tomas de Aquino)
Com relação ao pior regime, o Doutor angélico se distingue claramente do Doutor da Graça. Com efeito, aquela tirania que não foi condenada por S. Agostinho o é por Tomás de Aquino, encostando-a na barra do pior regime.
Como é habitual, S. Tomás avança justificações para sustentar a tese de que a tirania é o pior regime.
A primeira dessas razões é que um poder que seja mais unido é mais eficiente do que outro que seja dividido. Assim, da mesma maneira que é melhor um poder produtor de bem ser unido, é mais nocivo que um poder produtor de mal seja unido do que dividido. Logo, a tirania é pior do que a oligarquia e, na mesma lógica, esta é pior que a democracia. Portanto, devido ao mais alto grau de unidade, a tirania é o pior dos regimes.
A segunda razão é que na tirania seguem-se os interesses pessoais do governante em detrimento do bem-estar da comunidade. Apesar de na oligarquia também haver atropelo é menor que na tirania, uma vez que na oligarquia não governa única pessoa. Portanto, na tirania fica-se mais longe da satisfação dos interesses de todos.
A terceira razão é que na tirania a força é usada

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