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asdasfcsdasadsadasdfsaczscszcfascvasvwavcascfasdas dasdasdsadadsadEssas ligações – cerca de 10 mil por segundo – ocorrem por meio de um processo químico, pelo qual diferentes neurotransmissores – substâncias produzidas nos próprios neurônios – se encarregam de transmitir as mensagens recebidas, externa ou internamente, até a região capaz de reconhecê-las. "Como a felicidade é um sentimento complexo, difícil até mesmo de ser definido, é possível que envolva várias áreas cerebrais. No entanto, o sistema límbico, conhecido como o centro das emoções, provavelmente está mais intimamente relacionado com ela", explica o neurologista Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo.

Localizada na região central do cérebro, essa região é formada por quatro estruturas: amígdala, hipocampo, giro cingulado e fórnix. Todas se interligam, e embora não se possa atribuir a cada uma funções exclusivas, elas contribuem em maior ou menor escala para a formação de determinadas emoções. A mais relacionada à felicidade é a amígdala, envolvida com sentimentos elaborados, como amor, amizade, humor, medo e agressividade. O conjunto dessas estruturas, denominado sistema límbico, é a estação intermediária entre a região cerebral onde as emoções são recebidas, e o local onde elas são decodificadas. "No caso da felicidade, quem faz essa ponte é, sobretudo, a dopamina, responsável pela alegria e pelos sentimentos positivos", explica o neurologista Ademir Baptista Silva, também da Universidade Federal de São Paulo. De acordo com ele, é no sistema límbico que estão disponíveis o maior número de receptores da dopamina, capazes de reconhecer essas sensações e enviá-las para o córtex cerebral, que faz com que o indivíduo tome consciência delas. Também chamado de massa cinzenta, o córtex é a camada mais superficial do cérebro, que recebe todo tipo de estímulo sensorial, dos motores aos psíquicos, e os envia para as regiões onde são transformadas em respostas adequadas, como movimentos ou

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