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modo de produção. As máquinas passaram a ser utilizadas em larga escala, tornando ultrapassados os métodos de produção anteriores, de caráter artesanal. Esse processo ficou conhecido como Revolução Industrial e teve seu início na Inglaterra.

Tanto do ponto de vista da economia, quanto da política, outra transformação importante foi a independência dos Estados Unidos, a chamada Revolução Americana, de 1776. Ela constituiu o primeiro grande abalo numa das bases do mercantilismo, o sistema colonial, em que as colônias americanas, africanas ou asiáticas se mantinham submissas aos interesses das metrópoles europeias.

A nobreza e o clero

Finalmente, a terceira transformação radical foi a Revolução Francesa de 1789. Essa Revolução pretendeu a derrubada do Antigo Regime, constituído em torno de monarquias absolutas, em que o poder dos nobres e da Igreja prevalecia sobre os outros grupos sociais.

Tantas revoluções, quase simultâneas, deixam claro que essa velha ordem não podia mais se manter. A sociedade baseada no absolutismo e no mercantilismo oferecia privilégios aos nobres e ao clero, mas concedia poucos direitos ao povo. "Povo", naquela época, significava tanto os burgueses ricos, mas sem direitos políticos, como o mais miserável dos trabalhadores. Assim, diferentemente dos nossos dias, a expressão "povo", até meados do século 19, abrangia todos aqueles que não tinham sangue nobre, nem pertenciam à Igreja.

Os burgos e a burguesia

Essas lutas e transformações que ocorriam no mundo ocidental passaram por duas fases. Num primeiro momento, tanto pobres quanto ricos queriam acabar com os privilégios da nobreza e do clero. Mas, no decorrer das lutas, os ricos souberam se beneficiar do processo, para garantir seu direito à propriedade. Isso quer dizer que a nova fase do capitalismo pode ser interpretada como a ascensão da burguesia, que se transformou na classe social mais poderosa a partir de então.

Mas quem são esses burgueses, afinal? Esse nome

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