RESENHA: “CONTAR HISTÓRIAS” E “CONTADOR DE HISTÓRIAS”

543 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE DE UBERaba

“CONTAR HISTÓRIAS” E “CONTADOR DE HISTÓRIAS”

POLO UNIUBE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP
2014

“CONTAR HISTÓRIAS” E “CONTADOR DE HISTÓRIAS”

TRABALHO SOLICITADO PELA DISCIPLINA
DE CONSTRUÇÃO DE APRENDIZAGEM, SOB A SUPERVISÃO DA PROFESSORAPATRICIA WANT DEL REY DE OLIVEIRA

POLO UNIUBE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP
2014
RESENHA: “CONTAR HISTÓRIAS” E “CONTADOR DE HISTÓRIAS”

O filme O CONTADOR DE HISTÓRIAS, do diretor Luiz Villaça, traz aos cinemas a inspiradora história real do garoto mineiro Roberto Carlos Ramos, tido como irrecuperável − analfabeto até os 14 anos, com mais de uma centena de fugas da FEBEM no currículo −, e do seu encontro com a pedagoga francesa Margherit Duvas, que acrescentou elementos essenciais até então inexistentes em sua vida, como afeto, confiança, esperança. Assim como na obra: “Contar histórias: uma arte sem idade”, de Betty Coelho, o filme O CONTADOR DE HISTÓRIAS apresenta uma série de possibilidades educativas, o universo lúdico explorado se torna elemento essencial à construção do conhecimento, aproximando o professor das temáticas de interesse dos alunos e vice-versa.
Nossas vidas estão cheias de máquinas, de mídia, de televisão e carentes de histórias, bem como de contadores, com eloquência para fazê-lo. Deixamos para trás esta arte, que na voz de W. Benjamin (1994) é uma troca de experiência do coletivo; uma transmissão de experiências, cujas condições de realização são bastante subjugadas nas sociedades modernas. O tempo do progresso não o permite, e, por isso, como ainda diz Benjamin (1994): no "momento em que a experiência coletiva se perde em que a tradição comum já não oferece nenhuma base segura, outras formas narrativas tornam-se predominantes." (Idem, p.14), outras linguagens acabam por prevalecer como a linguagem midiática. Com isso outro paradigma se estabelece e nos obriga a outras realidades de trocas e de comportamentos.

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