Resenha do texto: Desclassificados do ouro: A probreza mineira no século XVIII

Resenha do texto: Desclassificados do ouro: A probreza mineira no século XVIII – Laura de Mello e Souza. A primeira parte do texto trás a realidade da pobreza vivida por alguns que se deixavam iludir pelas festas barrocas e comemorações religiosas, que ostentavam riqueza e com isto passavam a mensagem de que o ouro estaria a alcance de todos. Outra problematização era a escassez do ouro, que cada dia mais tinha uma produção fraca e não poderia continuar a ostentar uma imagem ilusória, de que o barroco se utilizava, isto porque toda aquela riqueza gasta em festas, em ilusões, em busca de uma imagem da qual não se podia mais sustentar, foi virando pobreza. Durante o decorrer do texto a autora demonstra a fome, que atingiu os seus limites extremos e depois como a mesma volta a sua normalidade, da qual se denominava normal para aquela população chamada de pobre. Por fim, a autora demonstra que o fator pobreza não se deu apenas pela ostentação de algo não existente e o uso desenfreado do ouro, mas também pela grande migração que trouxe para a região um tumulto diante do preço dos alimentos e fez com que muitos homens, pobres, morressem de fome. Também ao fim do texto se fala de desigualdade referente a distribuição de riquezas, que se pode notar e foi citado no texto que a descoberta do ouro, serviam para enriquecer a poucos e para destruir a muitos. A todo momento fica claro no texto que a riqueza foi imaginária para sua grande maioria, onde o ouro é riqueza aparente e que a verdadeira riqueza é aquela “ que nos oferece a madre terra todos os anos, em sua renovada superfície.” Com esta pequena análise do texto venho expressar por meio deste minha opinião. O texto é de uma rica simplicidade, que conta de maneira exemplificada e rica em detalhes partes da história do minério e principalmente do seu caminho à pobreza no século XVIII. A obra também nos ajuda a fomentar a ideia do vadio, que se caracterizava por aquele que queria sempre festa. Também se pode ver a