Poliarqia> Robert Dahl

Poliarquia: Participação e oposição
O presente trabalho insere-se na disciplina de regimes políticos, o livro de Robert Dahl, “Poliarquia: Participação e Oposição” capitulo 1º. Este livro trata essencialmente da democratização, Dahl procura mostrar as ideias e o impacto da democracia na história da evolução do pensamento político, enfatizando que a democratização e desenvolvimento da oposição pública não têm o mesmo significado, e que uma das principais características da democracia é a igualdade dos cidadãos, na participação da política.
Ora, antes de mais podemos dizer que para Dahl, a poliarquia é um regime competitivo e fortemente inclusivo. Dahl, prefere usar a poliarquia em vez da democracia, alegando que, “gostaria de reservar o termo democracia para um sistema política que tenha como uma das suas características, a qualidade de ser inteiramente, ou quase inteiramente, responsivo a todos os cidadãos”. (Pp.26). Portanto segundo o autor a democracia constitui-se num sistema hipotético e ideal.

Para Robert Dahl, os cidadãos são detentores de oportunidades plenas de: formular preferências; expressar individualmente ou colectivamente a outros e aos governos suas preferências; ter suas preferências igualmente consideradas na conduta do governo, ou seja, consideradas sem discriminação decorrente do conteúdo ou da fonte da preferência. Daí que Dahl, enfatiza que essas três condições são necessários à democracia, que pode não ser suficiente, mas o autor acredita que essas três condições existem para muitas pessoas pela maioria do Estado-nações.
Dahl, propõe um conjunto de condições de uma democracia para um grande número de pessoas, dividindo em três partes, em que a primeira é formular preferências, exprimir e ter preferências, para essas três oportunidades existirem para um grande número de pessoas, as instituições da sociedade devem fornecer pelo menos oito garantias:
Liberdade de formar e aderir a organizações;
Liberdade de expressão;
Direito de