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O VIZIR

O faraó é o rei do Alto e do Baixo Egipto, o todo poderoso que descendo do próprio Hórus.

A partir da IV Dinastia, outra figura da nobreza passaria a ganhar grande notoriedade - o Vizir.

Esta notoriedade crescente , era-lhe atribui pelo faraó, que fez do vizir o seu braço direito.

Desempenhava funções a nível financeiro, judicial, militar, administrativo e agrícola.

Era responsável por gerir o tesouro, controlar as taxas de imposto, receber as diversas rendas locais.

Julgar litígios e fazer cumprir a lei.

Administrar o exército, a marinha e a policia.

Nomear e promover os funcionários , supervisionar a edificação e construção dos templos.

Coordenar os projectos de irrigação de modo a melhorar o rendimento das culturas. Recrutar camponeses para trabalhar nos projectos de construção.

Todas as decisões do faraó, eram transmitidas ao vizir e consequentemente efectuadas. O faraó ordenava-o e investa-o dos seus poderes, assegurando-se que este os compreendia e os cumpria, sem falhas.

O vizir Rekhmiré, tinha um enorme orgulho na sua “ profissão”, de tal modo que inscreveu nas paredes do seu túmulo, dois textos fundamentais do vizirato.

A panóplia de instruções recebidas do faraó, chamam a atenção para o facto de a lei, a ordem, as regras e o exercício da justiça terem de ser cumpridos.

Estes princípios são claramente abordados em diversas passagens, assim como as suas funções.

Cabia-lhe saber ouvir e só depois julgar, manter-se um ser integro no cumprimento das suas funções, assim como na sua vida privada. Ser justo. Conter a sua ira, quando necessário e saber utiliza-la quando é indispensável. Tornar-se acessível a todos, mas mostrar a sua superioridade.

Naqueles tempos, o vizir era os olhos do faraó, o seu banqueiro, o seu juiz, o seu ministro, o seu chefe militar.

Um rei sem coroa, ou seja, um faraó sem

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