O trágico em f. nietzsche

2118 palavras 9 páginas
Um discurso sobre o trágico com o pensamento em F. Nietzsche

Nietzsche enfatiza que existência do mundo só se justifica como fenômeno estético. Assim como deixa claro, a abordagem de um sentido de artista e um retro-sentido por trás de todo acontecer, um deus-artista, uma vez que este é capaz de criar um mundo colocando-se contra as interpretações e significações morais da existência.
Para o filósofo, a arte tem uma característica perspectivística, na medida em que é capaz a abarcar um processo de transmutação de valores no ser humano. É vendo o mundo a partir de uma perspectiva diferente que pode-se transcender a si mesmo, os seus próprios valores morais. A arte propicia ao ser humano a capacidade de construir a sua própria moral.
Schopenhauer é citado no prefacio de “A origem da tragédia”, uma vez que desenvolve uma filosofia que ousa colocar, rebaixar a própria moral ao mundo das aparências, entre os enganos.
O Cristianismo é para Nietzsche, figurador do tema moral ao qual a humanidade está submetida. Com seus padrões absolutos, a doutrina cristã nega, reprova e condena a arte. A moral cristã faz o ser humano se colocar de forma hostil à própria vida. O cristianismo elegendo uma vida melhor após a morte, denegrindo este mundo, maldizendo os afetos e discriminando a beleza e a sensualidade, direciona-se a uma vontade incondicional de fazer valer somente valores morais. Logo, é enfatizado por ser a mais perigosa e sinistra forma possível de uma vontade de declínio, um sinal da mais profunda doença e empobrecimento da vida.
É desta forma que a moral aparece, em suas obras, como “ vontade de negação da vida”, um instinto secreto de aniquilamento, um principio de decadência, apequenamento, difamação, o principio de um fim. Contra a moral, em prol da vida, o filosofo sente a necessidade de desenvolver uma contra doutrina puramente artística, anticristã. Esta é batizada, pelo mesmo, por Dionisíaca.
Para Nietzsche toda a vida repousa sobre a aparência, a

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