o tripé da universidade

Em uma conceituação dicionarizada a palavra Universidade vem do Latim Universitas. Significa "Universalidade, o todo, e ainda o Universo, o conjunto das coisas." Se conceituada a rigor essa palavra passa a ter a seguinte definição, segundo A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), lei que define e regulariza o sistema de educação brasileiro, em seu artigo 52: Uma universidade é uma instituição pluridisciplinar de formação dos quadros de profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de domínio e cultivo do saber humano. Por isso a de se fazer a seguinte reflexão, sempre realizada entre os teóricos que se dedicam a área da “metodologia do trabalho cientifico”: as universidades brasileiras conservam indissociáveis o seu tripé básico entre pesquisa, ensino e extensão? Severino (2009)1 afirma algo óbvio quando diz que ao adentrar no ensino superior tanto os professores quantos os alunos devem modificar sua postura frente ao ensino, uma vez que não ocorrendo tal mudança no “grau” do ensino todos os processos graduais do aprendizado podem ser comprometidos.
Afirma isso para na verdade, para adentrar em um assunto complexo que é os objetivos do ensino superior que não podem ser desarticulados, definido por ele como três: a formação de profissionais de diferentes áreas; a formação de cientistas (pesquisadores); e a formação do cidadão, ser consciente, crítico, “pensante”. E é exatamente aliado a esses objetivos que se encontra o tripé da universidade em associar e unir o ensino, a pesquisa e a extensão. Dizer que a postura frente ao conhecimento deve se modificar no ensino superior, portanto é essencial, uma vez que na educação do ensino básico o ensino é mecanizado, não indo além da simples representação do conteúdo. Em contrapartida nos ambientes universitários há de se ter a tomada de consciência sobre as teorias estudadas, realizando reflexões, considerando diferentes pontos de vista. A construção do conhecimento não é eficaz sem a pesquisa,