O TESTAMENTO A PRINC PIO N O ERA ACEITO GUSTAVO RIBAS

306 palavras 2 páginas
5º - O TESTAMENTO, A PRINCÍPIO, NÃO ERA CONHECIDO
O direito de sucessão, bem como o de propriedade, era muito ligado à religiosidade e, como ela era o fundamento de ambos os campos e não aceitava o testamento, ele não era aceito. Acreditava-se que o culto era familiar e não apenas de uma pessoa, então, quando a pessoa falecia a terra simplesmente passava para a família, não por vontade do falecido, mas por crenças pré-estabelecidas pela respectiva religião. O texto aborda também como o testamento era visto em algumas importantes cidades antigas, como Atenas, Esparta, Corinto e Tebas, cidades entre as quais não se acreditava no testamento como direito natural, mas sim simplesmente que a propriedade passava para a família que havia sido ligada ao morto pela religião. Ainda, somos apresentados ao antigo direito romano, o qual era muito escasso, mas descobriu-se que o testamento era permitido, porém o fragmento que dispunha disso era curtíssimo e inacabado, não tendo como saber as reais condições do dispositivo.
Nos dias de hoje, o testamento, como já é sabido, é reconhecido por muitos países, isso ocorre devido a grande laicização que existe atualmente em âmbito mundial e, ambientando ao Brasil, de acordo com seu Código Civil, é preciso estar em pleno gozo de suas funções mentais, ter idade superior à dezesseis anos e não ter qualquer outro tipo de problema aquém, para que não haja nenhum tipo de desordem no momento de redigir o objeto. Se compararmos ao que era pensado antigamente em relação ao tema, o qual não era aceito pela maioria e extremamente em fusão com a crença religiosa, hoje se pode dizer que existem diversos tipos de testamento e dispositivos que discorrem sobre ele, um assunto que pode ser muito polêmico e trazer o desmembramento à família se não for utilizado da maneira correta.

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