O suicídio

1405 palavras 6 páginas
O suicídio – Émile Durkheim

Émile Durkheim (França, 15 de abril de 1858 – França, 15 de novembro de 1917) foi um importante sociólogo francês, criador da teoria da coesão social (Aquilo que mantém os homens unidos como sociedade, vivendo em consenso e ordem social) com a publicação do livro “Da divisão do trabalho social”. Foi, juntamente com Karl Marx e Max Weber, um dos pilares dos estudos sociológicos.

No livro citado, Durkheim explora o funcionamento do trabalho na sociedade e mostra como, na modernidade, a divisão deste trabalho é a principal forma de coesão social. O que se pode observar de sua sociologia é que ele está sempre a analisar os fatos sociais tomando o mundo e os objetos que a ele pertencem como um todo, um todo que está unido pela integração do homem com a sociedade, de modo que esta afeta sua individualidade. Émile observa o homem não em sua particularidade, mas como parte de um sistema de relações sociais. Em “O suicídio”, ele tenta justamente tomar tal tema como um fato social, uma sui generis, ao invés de lidar com ele como eventos pessoais e individuais.

Fato social é tido pelo autor como “...maneiras de agir, de pensar, e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem”, ou seja, fato social é o modo de organização da nossa sociedade que existe independente da vontade do indivíduo de participar ou não, são regras que a sociedade acaba por ser obrigada a seguir para manter um bom funcionamento da convivência, regras tais que acabam tendo um poder coercitivo sobre as pessoas. Servem de exemplo a língua, o sistema econômico, e as relações comerciais visto que, se não forem utilizadas corretamente por um indivíduo (se ele, por exemplo, não falar a mesma língua ou não usar a mesma moeda), resultará em sua exclusão do meio social.

Iniciando o estudo sobre “O suicídio”, Durkheim o define como um ato realizado pela própria vítima, que resulta em sua morte, tento a vítima total

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