O situacionismo
Aluno: Emerson Metzker
4°Período
Prof. Mágela
O Situacionismo
De modo contrário àquilo que a palavra "situacionismo" talvez parece subentender, ela não é usada aqui para representar uma ética completamente sem normas. Conforme um dos seus proponentes mais vigorosos, Joseph Fletcher, o situacionismo está localizado entre os extremos do legalismo e do antinomismo. Os antinomistas não têm leis, os legalistas têm leis para tudo, e o situacionismo de Fletcher tem uma só lei.
Visto que o situacionismo reivindica a lealdade a uma só norma inquebrável, será tratado aqui como um absolutismo de uma só norma. Isto porque, conforme Fletcher, sua posição nem é um relativismo sem lei, nem um absolutismo legalista. Não tem leis para tudo, e não diz que não há lei para coisa alguma. Pelo contrário, argumenta que há uma só lei para tudo, a lei do amor.
O Amor acima da Lei
Entre estes opostos polares das leis legalistas para tudo, e a falta antinomista de leis para coisa alguma, Fletcher postula seu absolutismo situacional de uma lei para tudo.O situacionista entra em toda batalha ética armado com uma só arma moral o amor. "Somente o mandamento do amor é categoricamente bom." Toda outra decisão é hipotética, faça isto se for coisa amorosa. "Estamos obrigados a contar a verdade, por exemplo, somente se a situação assim exige; se alguém que quer ser assassino pergunta onde está sua vítima, nosso dever pode ser mentir."No que diz respeito a outras regras morais, são úteis mas não inquebráveis.
O único imperativo ético que a pessoa tem é este: "Aja responsavelmente com amor."Literalmente" tudo o mais, sem exceção, todas as leis e regras, e princípios, e ideais e normas, são apenas contingentes, somente válidos se acontece de servirem ao amor em qualquer situação."O situacionista tem uma só lei (o amor ágape), muitas regras gerais (sophia) que são mais ou menos fidedignas, e o kairos ou momento específico