o serviço de abrigamento para criancas e adolescentes

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São considerados abrigos todas as instituições que oferecem acolhimento continuado a crianças e adolescentes desacompanhados de seus familiares, o que pressupõe regularidade nos serviços oferecidos e determina ao dirigente da instituição a equiparação legal ao guardião dos meninos e das meninas acolhidos. As entidades portanto podem ser analisadas à luz dos artigos do ECA que tratam dos abrigos. São excluídos dessa definição as instituições com exclusividade de atendimento para adultos e adolescentes com transtornos decorrentes do uso ou abuso de substâncias psicoativas,. mais conhecidas como comunidades terapêuticas, as quais tem seu funcionamento e prestação de serviços disciplinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e não pelo Estatuto da Criança e do Adolescente Um indicador interessante do universo pesquisado é de que 68,3% dos abrigos não são governamentais e 67,2% deles, possuem significativa influência religiosa. No que se refere à manutenção dos abrigos não governamentais, cerca de 70 % dos recursos são próprios ou se originam de doações de pessoas físicas ou jurídicas. A contribuição dos recursos públicos, situa-se em torno de um terço do total.
A explicação para esse fato só pode ser compreendida pela análise das raízes histórico- culturais que remetem a formação da sociedade brasileira e a certas representações acerca da criança e da familia pobre, que ainda subsistem e prevalecem no fazer cotidiano das entidades de atendimento e no de muitas organizações que compõem o fazer cotidiano de atendimento e no de muitas organizações que compõem o chamado Sistema de Garantia de Direitos. De acordo com relatório da Situação da Infância e Adolescência Brasileiras, diversidade e equidade Pela Garantia dos Direitos de cada Criança e Adolescente, redigido pela UNICEF ( IPEA/CONANDA, 2003), no Brasil o contingente de crianças e adolescentes é de 61 milhões, desse total 45% são pobres, vivendo em famílias cuja renda per

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