O Ser em um só

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Que bom se você fosse como a lua... que onde quer que esteja possa lhe enxergar.
Ou quem sabe fosse como o Sol... que me aquece o peito onde quer que eu vá.
Teu beijo poderia ser o infinito e ainda mais bonito nunca se acabar.
A tua beleza como das estrelas só que permanece quando a noite vai.

Deixa a mesma tristeza em saber que não és minha que não te posso alcançar.

Vem a chuva molha o meu rosto, provo do mel me lembro do seu gosto, olho da janela vejo um jardim.
Vou a praia a tarde cai que maravilha, o vento trás o teu perfume de baunilha, é como se o mar quebrasse só para mim.
Vou me emaranhar por entre os seus cabelos dormir contigo afastar seus pesadelos.
E quando o Sol chegar seremos um, um Ser só um Ser só...um Seeeer..... (2X)

Não canto mais Babete nem Domingas
Nem Xica nem Tereza de Ben Jor
Nem Drão nem Flora do baiano Gil
Nem Ana, nem Luiza do maior
Já não homenageio Januária
Joana, Ana, Bárbara de Chico
Nem Yoko, a nipônica de Lennon
Nem a cabocla de Tinoco e de Tonico

Nem a tigresa nem a Vera Gata
Nem a branquinha de Caetano
Nem mesmo a linda flor de Luiz Gonzaga
Rosinha do sertão pernambucano
Nem Risoflora, a flor de Chico Science
Nenhuma continua nos meus planos
Nem Kátia Flávia, de Fausto Fawcett
Nem Anna Júlia do Los Hermanos

Só você, hoje eu canto só você
Só você, que eu quero, porque quero
Por querer

Não canto de Melô Pérola Negra
De Brown e Herbert, nem uma brasileira
De Ari, nem a baiana nem Maria
Nem a Iaiá também, nem minha faceira
De Dorival, nem Dora nem Marina
Nem a morena de Itapoã
Divina garota de Ipanema
Nem Iracema de Adoniran

De Jackson do Pandeiro nem Cremilda
De Michael Jackson nem a Billie Jean
De Jimi Hendrix nem a doce Angel
Nem Ângela nem Lígia, de Jobim
Nem Lia, Lily Braun, nem Beatriz
Das doze deusas de Edu e Chico
Até das trinta Leilas de Donato
E da Layla, de Clapton, eu abdico

Só você, canto e toco só você
Só você que nem você ninguém mais pode haver

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