o salário educação
A Educação no Brasil esteve sempre envolvida em um cenário político instável e o interesse por parte do governo para com a educação só começa a surgir a partir das primeiras décadas do século XX, marcadas pela criação da Universidade do Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 1920. E em 1924 o movimento da Escola Nova, liderado pelos reformadores da época, leva à criação da Associação Brasileira de Educação (ABE), com o objetivo de influir na implantação de novas políticas de educação.
Em 14 de novembro de 1930 o presidente Getulio Vargas cria o Ministério da Educação e Saúde. Porem as propostas de políticas de transformação para educação brasileira que eram defendidas pelos intelectuais renovadores da educação não foram atendidas, o que resultou no fortalecimento da ditadura Getulista.
Do Manifesto dos Pioneiros ao Manifesto dos Educadores, houve toda uma história de lutas por uma escola melhor, com fixação de novas leis que ampliavam a rede de ensino.
Os anos de 1960 e 1970 são marcados por intensas lutas do movimento estudantil, reflexo das dificuldades que o sistema educacional enfrentava. No entanto os educadores tiveram seus ânimos acalmados pela teoria da reprodução, já que se encontravam eufóricos com a ideia de educação e desenvolvimento.
Nos anos 1980 inicia-se uma revisão das teorias reprodutivas com uma postura mais realista sobre o papel social da educação, porem as mudanças só ocorre de fato quando a pratica político pedagógico saem da reflexão e passam a ação.
A década de 80 é marcada por movimentos sociais, e pela organização de diferentes categorias em associações, profissionais de educação se mobilizam na busca por melhores salários, condições de trabalho, formação profissional e melhores escolas.
No governo do então presidente José Sarney em 1986, surge à escola universal e gratuita para todos os níveis. E durante governo de Fernando Collor de Melo foi anunciado à nação o