O racionalismo de Descartes
René Descartes foi considerado o “Pai” da filosofia moderna. Descartes foi um importante filósofo, matemático e físico francês do século VXII. É considerado o criador do pensamento cartesiano, sistema que deu origem a filosofia moderna. Sua preocupação era com a ordem e a clareza. Propôs fazer uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse fundamentada única e exclusivamente na verdade. Determinava que a ciência devesse ser praticada e não especulativa.
Compreendia que a filosofia que lhe ensinaram continha muito de duvidoso e discutível. Se ao menos fosse possível aplicar o modo matemático à filosofia e à ciência, pensava ele, poderíamos esperar estabelecer um conhecimento humano vindouro, unificando a ciência num único sistema.
Como corrente filosófica, o racionalismo nasce com Descartes. O racionalismo cartesiano (que deu origem a filosofia moderna) indica que só é possível chegar ao conhecimento da verdade através da razão do ser humano. Para Descartes havia três categorias de ideias: as adventícias, as factícias e as inatas.
Ideias Adventícias - são as representações oriundas dos sentidos (advém = vem de fora). Nestas estão à fonte de erros dos juízos, pois um juízo não é feito sobre coisas e sim sobre o modo como compreendemos coisas. Assim, juízos que são baseados nestas ideias, segundo Descartes, são fontes do erro, pois nos dizem como a coisa aparece e não o que ela é;
Ideias Factícias - ficção é o nome para o que não existe. Significa dizer que nossa imaginação pode, a partir de ideias adventícias, formar seres que não têm nenhuma correspondência com a realidade (cavalo alado, por exemplo, que é a ideia de cavalo com asas). Jamais nos instruem sobre algo;
Ideias Inatas - são princípios simples por si mesmos e de índole matemática. Só é possível representar ao espírito por uma intuição (ou seja, não são coisas). Por exemplo, o