O que é filosofia

O autor define a filosofia enquanto ciência como uma especulação infinita em torno de um assunto, ou questão, ao saber de cada autor, de suas preferências, e mesmo de seus humores. Afirma que há um terreno comum entre a filosofia e a literatura levando aos leitores a partir desses centros impressões de estado de espírito, emoções e estímulos, dúvidas e indagações alertando que a filosofia pode a rigor ser tratada como literatura, mas desde que seja a forma e não o fundo e é esse fundo que se descobre em todo filósofo mesmo disfarçados em pensamentos confusos e dispersos, sem objetivo seguro e aparente que se percebe, sobretudo na Filosofia em conjunto como maneira especifica de tratar dos assuntos de que se ocupa, por mais variado e discípares que seja.
Caio Prado diz existir um objeto central e legitimo de toda especulação filosófica e que sua determinação constitui tarefa necessária e preliminar da indagação filosófica e mesmo que não se chegue logo a uma precisão rigorosa, será por certo de resultados altamente fecundos. O ponto de partida dessa determinação deve ser uma forma de se em objetividade, a consideração e exame do próprio conteúdo e desenvolvimento daquilo que se tem por pesquisa filosófica e do Conhecimento em geral. Ele considera a Filosofia como uma contemplação da Ciência e da elaboração cognitiva em geral.
Segundo o autor os limites da Filosofia e da Ciência se estabelecem na confusão da demarcação das fronteiras é obvio, pois o pensamento ou conhecimento não existe em estado puro e vazio de representação conceptual das feições e ocorrências no Universo.
Para o autor no processo de desenvolvimento homogêneo a filosofia não seria apenas ordem de conhecimento através da indagação e passaria a ser considerado outra disciplina. E responde de uma forma surpreendente, diz que a Filosofia será outra coisa ao invés disso, ou não terá razão de existir. Expõe de uma forma bem objetiva que Filosofia e Ciência, distintas embora quanto a perspectiva em