o que é cientifico
As diversas maneiras de enxergar a realidade formam as nossas percepções. Nós, seres humanos, temos a capacidade de observar e nos relacionar com todos os objetos existentes em nosso “mundo”. Mas o que, de fato, é está realidade e estes objetos em nossa volta? No que eles podem nos ajudar?
A resposta para essas perguntas são encontradas por meio de estudos e experimentos que tentam desvendar de maneira quantitativa os mistérios que envolvem estes objetos. Para esse procedimento dá-se o nome de estudo científico, ou seja, a ciência propõe declarações ou sistemas de declarações (hipóteses) e testam passo a passo cada um, a fim de descobrir alguma coisa. Os indivíduos que estudam essas coisas são chamados de cientistas, eles usam seu conhecimento e repertório (leia-se aqui: conjunto de memórias a respeito de sua relação com o mundo/objeto) para descobrir e estudar, por meio de métodos, a realidade e seus objetos.
No livro de Rubem Alves, propõe-se uma deliciosa brincadeira com a linguagem e as percepções do que, efetivamente, é científico. O autor passa ao leitor, de maneira agradável, várias informações sobre aquilo que seria, ou não, científico. O que podemos observar no texto é que ao pesquisar o mensurável, o quantitativo, a ciência é excelente, e que seu estudo refere-se apenas ao objeto. Vemos ainda que o que se diz não ser científico, não é, de fato, irreal, mas algo que foge dos desígnios científicos.
A ciência cria hipóteses e estuda todos os objetos físicos de nossa realidade, sua função é encontrar formas diferentes, por exemplo, de curar doenças, de ouvir música, de entender o funcionamento do nosso planeta, de conhecer o nosso corpo, seus órgãos e seu funcionamento. O autor cria uma estória para ilustrar a diferença (e a confusão) existente entre aquilo que é científico e aquilo que não está nos campos “estudáveis” da ciência, ou seja, nos leva a entender que ela, estuda de forma excelente aquilo que a si é pertinente.
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