O que seria do mundo sem as coisas que não existem? FRESTAS EXPOSIÇÃO

467 palavras 2 páginas
O que seria do mundo sem as coisas que não existem?
É com esta frase que FRESTAS, uma exposição de artes com curadoria de Josué Mattos, onde propõe um vislumbre quanto à potência da arte como ferramenta capaz de modificar o estado das coisas, considerando o impossível, o improvável e o inexistente como pontos de partida e não como obstáculos.
Essa exposição tem a finalidade de aliar processos educativos com formação continuada, possibilita o acesso aos bens culturas e oferece ao público possibilidades de estabelecer diálogos e descobertas próprias do campo da criação e das experiências artísticas.
Dentro do espaço, foi criado um ateliê aberto para invenções do inexistente, um ambiente que ocupa um espaço significante, onde é possível criar desde simples desenhos até construções de engenhocas, esboços e poesias que nunca existiram antes.
Segundo Jorge Mena Barreto, historicamente, é no século XVII que os artistas começam a abrir seus espaços de trabalho para receber o público, fundando assim a própria idéia de exposição de artes. Esse primeiro movimento de abrir-se para o olhar público, em um espaço até então recluso, ganha força no século XX e transforma radicalmente o modo de pensar. Nesse momento, surgem espaços complexos que expandem a própria idéia de exposição para agregar performances e eventos que também desconstroem a clássica noção do artista como um mero produtor de objetos.
O Ateliê criado para invenções inexistentes, trás objetos criados a partir de simples pregos e arames.
Um espaço onde é permitido soltar a imaginação tanto dos adultos quanto das crianças, e a partir de um risco em um papel em branco, pode tornar-se um desenho único, jamais visto, criados por eles mesmos.
O desenho tem papel fundamental na formação do conhecimento e requer grande consideração no sentido de valorizar desde o início da vida da criança, considerando a bagagem que trás de casa, assim como seu próprio dia-a-dia.
A criança ao desenhar desenvolve a auto-expressão

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