O que esperar das ruas em 2014? silencio ou mobilização
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Resumo analítico do texto: 2014: O que esperar das ruas? Silêncio ou mobilização? O primeiro semestre de 2013 é considerado um ponto inédito de inflexão na historia recente do país: Tendo seu elemento deflagrador, protesto contra a elevação da tarifa de ônibus em São Paulo. Milhares de jovens foram as ruas protestar, em escala crescente tanto em número de ativistas quanto na extensão da pauta de suas demanda. As pautas de reivindicações e críticas ampliaram-se de forma espiral: ao tema localização das tarifas de ônibus veio se somar amplo leque de críticas, que se voltaram tanto à qualidade dos serviços públicos(saúde e educação), como a uma pauta de natureza ética, focada nas manifestações mais ostensivas da natureza patrimonialista do nosso estado. A insurgente rua de 2013, rua inesperada tanto em sua eclosão como em sua dimensão, se mostrou ademais contraria a qualquer tipo de direcionamento por partes dos atores políticos. Apesar de ter ficado longe de estancar os movimentos, a resposta do governo federal e estadual, foram necessárias,. O congelamento das tarifas de ônibus e o pacote de leis enviado pelo executivo ao congresso, com propostas de considerável relevância, como a consulta popular sobre a reforma do sistema politico, repercutiram de maneira ínfima sobre o animo dos manifestantes. Se a primeira grande onda da "Primavera Brasileira" foi notável por sua amplitude e caráter inesperado, a primeira fase do movimento refletiu no horizonte de meses, dando lugar a uma rua cada vez mais radicalizada e violenta, tanto à orientação dos manifestantes, como na ação por parte dos policiais. A rua radicalizada e policiada. Onde "Black blocks" tomavam a frente das ruas - teria deslocado e neutralizado- para muitos, estimulo e anuência de poderes velados estabelecidos. A ocupação de shoppings centers por moradores de periferias jovens paulista, representaria uma linha de continuidade, em escala reduzida e dotada de outra abordagem de significados, de