O que eram as indulgências??

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No século XVI, Martinho Lutero rebelou-se contra o Papa Leão X que pretendia reformar a igreja do Vaticano, a basílica de São Pedro, e bolou um jeito para conseguir dinheiro.

O Papa começou a vender perdão. Os ricos pagavam por perdões, inclusive, com permissão antecipada para pecar. Era só ter dinheiro e o Papa Leão X vendia perdão. Ele vendia com diploma, que os ricos colocavam em casa em troca de altas somas de dinheiro para o Vaticano.

Mas o Martinho Lutero, que era um monge agostiniano, se rebelou contra isso e pregou na igreja da Alemanha 95 teses que eram um protesto.

Portanto, os católicos defendiam que para atingir a salvação os fiéis deveriam praticar boas obras, ou melhor, entregarem-se às ações solidárias e respeitar um cem números de ritos – orações repetitivas, donativos, peregrinações, jejum, adoração de relíquias e etc.

A salvação dependeria do mérito de cada católico, quem fizesse mais obras de caridades, somaria mais pontos no céu.

Tal doutrina acabou gerando uma série de abusos, como a venda de indulgências – venda de perdão – em troca de recursos para a reconstrução da basílica de São Pedro, em Roma.

O Papa Leão X oferecia a remissão total ou parcial das penas que o doador do dinheiro iria sofrer na Terra ou no purgatório por ter cometido pecados.
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As 95 teses de Lutero questionavam as vendas de perdão, lançando mão de palavreado firme, direto, o que as tornavam bastante compreensíveis perante leigos.
Lutero as afixou em 1517, diante da igreja do Castelo de Wiitenberg, na Alemanha.

Daqueles escritos brotava uma nova doutrina: a de que a salvação, ou justificação, deriva da graça divina e não das obras humanas”.

O monge Lutero costumava contar que formulara a doutrina com base na carta de São Paulo aos Romanos. Uma frase do texto bíblico lhe chamava especialmente atenção: “o justo viverá pela fé”. Em janeiro de 1521, Leão X excomungou Lutero.

As pessoas pensam que a Igreja Católica Apostólica Romana

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