O PROFESSOR COORDENADOR PEDAGÓGICO, A ARTICULAÇÃO DO COLETIVO E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOCENTE NAS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS PAULISTAS. AFINAL, O QUE RESTA A ESSA FUNÇÃO?

1526 palavras 7 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
CURSISTA: JACQUELINE SOUSA DAMASCENO MELO
POLO: PIRIPIRI – PIAUÍ
DISCIPLINA: REALIDADE ESCOLAR E TRABALHO PEDAGÓGICO
PROFESSOR: FLÁVIO C. DA SILVEIRA

O PROFESSOR COORDENADOR PEDAGÓGICO, A ARTICULAÇÃO DO COLETIVO E AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOCENTE NAS ESCOLAS PÚBLICAS ESTADUAIS PAULISTAS. AFINAL, O QUE RESTA A ESSA FUNÇÃO?

Este texto tem como objetivo discutir a função de professor coordenador pedagógico (PCP) nas escolas públicas estaduais paulistas. A metodologia utilizada visa à pesquisa bibliográfica documental e pesquisa empírica de base qualitativa. Como campo investigativo utilizou-se de entrevistas semi-estruturadas com trinta professores da rede pública estadual paulista. A função de coordenação pedagógica nasceu junto com a inovação educacional e com a possibilidade de concretização de uma escola com projetos diferenciados e não regulares. Intensificaram-se as políticas educacionais procurando assim, possibilitar uma gestão escolar mais democrática.
Como resultado dessas novas políticas programou-se as seguintes medidas: Ciclo Básico, Projeto Noturno e Projeto Escola Padrão. A partir da análise realizada pelos resultados das medidas aplicadas, observou-se que a função de PCP esteve presente em todos os momentos de inovação pedagógica, porém há que se ressaltar que o olhar sobre a função não foi o mesmo.
Um primeiro aspecto a demonstrar estes diferentes “olhares” em relação a função de PCP refere-se ao desvio de função (Dias-da-Silva e Lourencetti,2002;Christov,2001;
Clementi,2001) onde muitas atividades realizadas no dia-a-dia não são atribuições da “função” e sim de outros sujeitos presentes na estrutura escolar.
Talvez, em decorrência do desvio de função, o professor coordenador pedagógico encontre dificuldades para definir a sua identidade, seu território e o seu espaço de atuação (Clementi,2001;Mate,1998;Christov,2001; Dias-da-Silva e

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