O Processo de transição democrática vivenciado no Brasil nos anos 1970-1980

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA DE ECONOMIA DO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Professora: Tatiana Brettas

O Processo de transição democrática vivenciado no Brasil nos anos 1970-1980

Aluno:
Edinelson Marinho

Rio de Janeiro, RJ
2013
O neoliberalismo surgiu como resposta à crise do desenvolvimento capitalista, logo após o fim da II Guerra Mundial1, tendo seu efeito aproximadamente entre as décadas de 1960-702 nos países mais avançados. Tratava-se de um novo modelo econômico e político, que defendia a não participação do Estado na economia, restringindo assim o seu caráter intervencionista, e destruindo aos poucos o Welfare State3. Limitava o Estado dando liberdade ao mercado, aos empresários imperialistas, não só economicamente, mas também no âmbito político nacional; gerando um grande impacto, uma vez que toda a refuncionalização do Estado, e do modelo de produção capitalista, atingia em demasia as camadas trabalhadoras.
Para entendermos a sua instauração e progresso, não só nas grandes potências (como os EUA e a Europa), mas focando posteriormente no Brasil, e como a sua globalização definiu o caráter econômico brasileiro e as consequências desse movimento para as massas trabalhadoras; devemos, pois, regressar algumas décadas a fim de compreendermos o avanço econômico mundial e o impacto dessas mudanças a nível global e nacional (aqui no caso: o Brasil). Analisaremos brevemente o modo de funcionamento da produção fordista, taylorista e o estado keynesiano, observando suas características principais até o seu “crash” e a implantação de um modelo inovador, massivo, e, em alguns casos, como no Brasil, combinado econômico e politicamente falando.
Ao final do século XIX e início do XX, dois modos de organização de produção fabril revolucionaram o mundo do trabalho, eram eles: o fordismo e taylorismo, desenvolvidos por H. Ford e F. W.