O Problema Da Indu O

CENTRO DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Filosofia Bacharelado
Aluno: Raimundo Luan Hadney de Luna Gonçalo
Prof: Gerson Disciplina: Filosofia da Ciência

O Problema da Indução A Ciência atual, vista de um modo geral, é baseada na indução. Isto dá-se pois, a partir de fenômenos particulares repetidos várias vezes, com resultados similares, e levando em consideração as circunstâncias nas quais os fenômenos particulares ocorrem, o cientista cria uma lei geral a ser aplicada a tal fenômeno. No entanto, a repetição dos fenômenos e a constância nos resultados não são justificativas logicamente suficientes para garantir que a lei geral formulada por indução será sempre aplicável, visto que nada impede que o fenômeno observado, ainda que nas mesmas condições nas quais ele fora inúmeras vezes analisado, possa trazer resultados diferente se repetido outras vezes, a não ser a crença do cientista em uma probabilidade.
Por exemplo, após perceber inúmeras vezes que a água, em condições ideais de pureza e pressão atmosférica, quando aquecida a 100⁰C entrou em ebulição, o cientista formulou uma lei geral: “a temperatura de ebulição da água, em condições ideais de pureza e pressão atmosférica, é de 100⁰C”. Tida, então, como lei geral, isto significa que sempre que aquecida à temperatura de 100⁰C, em condições ideais de pureza e pressão atmosférica, a água entrará em ebulição. No entanto, esta lei está baseada simplesmente em expectativas prováveis, o que não traz certeza alguma de que a água ferverá se aquecida à temperatura de 100⁰C em condições ideais de pureza e pressão atmosférica; isto seria, no máximo, plausível não havendo uma necessidade causal comprovada entre o aquecimento da água e sua ebulição.
O que podemos certamente dizer pode ser representada pelo seguinte encadeamento lógico:
1. Observa-se que um fenômeno A está associado a outro fenômeno B, em determinadas condições.
2. Quando repetidas, por um número suficiente de vezes, as