o primeiro ano de vida

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ICH – Curso de Psicologia / Campus Araçatuba
Nome:Francine Pereira Souza RA:769782-1
Semestre / Período: 6º semestre/ noturno Visto do Monitor / Data:_________
Data Realização:15/09/11
Relatório de Filmes / Visitas e Eventos Culturais \ Livros \ Palestras \ Cursos:
Livro resumo: SPITZ, R. A. O Primeiro ano de vida.1ª Edição brasileira. São Paulo: Marins Fontes, 1979. 345 p.

A CONSTITUIÇÃO DO OBJETO LIBIDINAL
Cap. 3 – o estágio não-objetal
No mundo do recém-nascido não existe objeto, nem relação objetal. O estágio não-objetal coincide mais ou menos com o estágio de narcisismo primário. Estágio de não-diferenciação porque a percepção, a atividade e o funcionamento do recém-nascido estão insuficientemente organizados em unidades, até certo ponto. Neste estágio o recém-nascido não consegue distinguir uma coisa externa do seu próprio corpo e não experimenta o meio que o cerca como sendo separado dele mesmo. Portanto, ele também percebe o seio materno, que satisfaz suas necessidades e lhe fornece alimento, como parte de si mesmo. Aparelho perceptivo do recém-nascido é protegido do mundo exterior por uma barreira do estímulo extremamente alta. Durante os primeiros dias e por mais um mês aproximadamente, em medida decrescente o mundo praticamente inexiste para a criança. Os estímulos vindos de fora só são percebidos quando seu nível de intensidade excede o limiar da barreira do estímulo. A partir desse inicio, o funcionamento psicológico irá se desenvolver e consolidar no devido tempo. Uma vez estabelecida, a função psicológica será governada, por algum tempo, pela regra do principio de prazer-desprazer. Todo estímulo deverá ser primeiro transformado em uma experiência significativa, somente então ele pode tornar-se um sinal ao quais outros sinais são acrescentados, gradativamente, para construir a imagem coerente do mundo da criança. O fator mais importante para tornar a criança capaz de construir gradualmente uma imagem