O Prazer do texto, Roland Barthes
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL Assunto: Resenha crítica: O Prazer do texto, Roland Barthes
O texto é apontado como uma ficção, que pode fazer com que o leitor esqueça as classes sociais as exclusões que ocorrem na sociedade, o que pode acontecer. No entanto, o texto pode proporcionar no leitor, a capacidade de refletir sobre todas essas considerações do autor. A escrita é posta pelo autor, como a ciência das fruições da linguagem e, é citada no texto como a linguagem é redistribuída. Logo, é cabível que um texto possa ser sensato ou insensato, sem excesso, atendendo a todos os gostos e as diferentes culturas, mas é natural que o prazer verbal oscile na fruição. O prazer do texto, o seu desempenho como fonte de grandes prazeres, na comparação feita na obra tem lógica e é bastante criativa, pois mantém o leitor numa condição imaginaria.
O texto mostra personalidade e trás ideias verdadeiras, quando o autor diz apreciar num relato não apenas o seu conteúdo, mas as envolturas que impõe ao envoltório. A contribuição da obra está relacionada ao uso social que um texto pode exercer no prazer do leitor e na cobertura imaginaria que o leitor faz do texto e isso implica uma prática de leitura confortável, podendo observar o prazer relatado e tomar uma posição de aceitar ser o confidente ou observar clandestinamente o prazer do outro, fazendo um envoltório aberto. Crer que o prazer e a fruição são forças paralelas, que elas não podem encontrar-se: uma incomunicação, então, me compete na verdade pensar que a história não é pacífica, nem mesmo pode ser inteligente, que o texto de fruição surge sempre aí à maneira de uma claudicação. Que ele é sempre o traço de um corte, de uma afirmação e que o sujeito dessa história longe de poder acalmar-se levando em conjunto o gosto pelas obras passadas e a defesa das obras modernas num belo movimento dialético de síntese, nunca é mais do que uma contradição viva: um sujeito clivado, que