O Positivismo Na Educa O Brasileira
O Positivismo criou diferenças formas de acordo com as condições locais, mas no Brasil , o crescimento da imigração, a abolição da escravidão, a ascensão econômica de novas elites ligadas ao café, a profissionalização do exército, o fim da Monarquia e o início da República, devido as mudanças, foi o Positivismo foi muito bem aceito na sociedade . Essa aceitação se concretizou em uma enorme influencia do Positivismo de Comte e de seus seguidores tanto em pensamento relacionadas com a reflexão sobre a ciência e seu desenvolvimento no país, como no movimento republicano e nas reformas educacionais da Primeira República.
No geral, as elites brasileiras consideravam o positivismo como uma fonte de acesso para a modernidade, ajudando a justificando a forma autoritários para alcançá-la, propondo a verdadeira democracia por meio da subordinação consciente dos cidadãos a uma hierarquia administrativa concretizada por uma ditadura cientifica capaz de vencer os estágios de atraso e estagnação que, numa linearidade evolucionista, levados para o progresso.
Embora a existência de universidades de prestigio e de renomados professores seja condição para a criação e troca de conhecimento, incentivando o desenvolvimento das ciências, os positivistas entendiam que o ensino, mantido pelo Estado, seria controlado e criticado pelo poder político, com caráter conservador, o que impediria a pesquisa livre e a o crescimento e o progresso.
Contrários à criar uma universidade, os positivistas desenvolveram enorme influencia no pensamento produzido nas escolas técnicas, militares e faculdades, destacando-se, em particular, a Escola Politécnica e a Escola Militar do Rio de Janeiro, assim como a Faculdade de Direito do Recife, não só pela sua defesa da importância das ciências exatas e naturais, modelos do pensamento objetivo de Comte, como pelo projeto de transformação social capaz de superar o atraso a que o Brasil estava relegado. No