O poder do bom exemplo
José Aécio Ferreira da Silva Júnior
LIMOEIRO DO NORTE – CEARÁ
JUNHO-2012
O poder do Bom Exemplo
Apesar de ser um tema recorrente, ouso insistir nele por considerar, objetivamente, que a materialização de intenções e a consequente replicação de comportamentos retos estão na convicção e operação prática dessa atitude, dentro e fora da Família. EXEMPLU, utilizo a etimologia da palavra para começar minha abordagem. Originada do latim, tem o seguinte significado: Tudo aquilo que pode ou deve servir como modelo ou para ser imitado. Diante dessa definição cabe ressaltar que nem tudo que pode, deve ser imitado. Daí, o que devemos considerar como bom para ser modelo? Se fizermos uma consulta rápida a um grupo de pessoas, a respeito do que acreditam ser um exemplo a seguir, certamente teríamos associações com: Honestidade, ética, moral, respeito. Na realidade, a grande maioria dos seres humanos é contra a desonestidade e a falta de respeito, porém se percebe no cotidiano que essas pessoas não consideram, em relação a si, pequenos desvios comportamentais como tradução de desonestidade ou desrespeito, isso acontece porque existem convenções sociais que, enraizadas ao longo do tempo, formalizaram-se como certas, não refletindo a realidade como de fato é. Isso dificulta o exercício da honestidade em caráter amplo, pois ser honesto é ser incondicionalmente obediente às regras morais, é não mentir, não fraudar, não enganar. Essas convenções chegam ao ponto de inverter de tal forma a proposta de princípios que quem exerce essa honestidade passa a ser hostilizado e até classificado como tolo. Essa inversão também respinga no campo da moral e da ética, a propósito, vale ressaltar a diferença entre moral e ética. A primeira representa um conjunto de regras sociais que nos dizem o que devemos ou não fazer, obedecendo aos princípios da: Auto-obrigatoriedade, pois são essenciais do ponto de vista de