O passado e o presente da Igreja de São João Batista - Pacujá

O passado e o presente da Igreja de São João Batista

A história da Igreja Matriz de São João Batista é marcada por mitos populares e como um marco importante na construção e formação do município de Pacujá. Segundo o relato de antigos moradores da região, a Igreja Matriz de São João Batista foi construída no lugar de um curral, local predestinado por Úrsula, diziam os mesmos que Úrsula era uma louca, e que sempre colocava flores na porteira do curral dizendo que ali haveria de ser construída uma igreja. Tempos depois Dona Maria Neoponuceno doou as terras para o PE. Vicente Jorge construir a igreja, com a colaboração de várias pessoas da região. O assentamento da pedra fundamental da Igreja de São João Batista foi benta no dia 21 de janeiro de 1883, dando assim inicio a construção da igreja. A igreja era tosca e mal acabada como todas as igrejas do interior naquele tempo. O pavimento era formado de grandes lajes, muito abundantes nas cercanias do povoado. A escolha do santo padroeiro foi feita pelos nomes dos santos populares e São João agradava todo povoado, devido às festas de fogueiras e brincadeiras juninas tão festejadas pelos povoadores. Desta forma São João Batista era um santo muito querido e acreditado por todos os moradores, tornando assim o padroeiro de Pacujá. A primeira missa foi rezada debaixo de um pé de juazeiro, onde foi realizado o primeiro casamento do Senhor Domingos Lopes em 1883. Os primeiros batizados aconteceram no mês de dezembro do mesmo ano. O primeiro festejo de São João Batista foi marcado em 24 de junho de 1883, pelo vigário PE. Vicente Jorge. Com a construção da igreja, alem de se ter realizado o sonho da louca Úrsula, é considerado o momento de expressão de desenvolvimento da antiga Vila Belmonte (Pacujá), pelo qual foi de fundamental importância para o crescimento populacional, pois a mesma atraiu moradores de outras localidades para seus arredores. Com o passar do tempo, a igreja passou por transformações, tanto