o papel do assitnte social nos presidios

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introdução
O assistente social estuda e analisa a realidade social dos internos, para garantir o acesso às informações e propor benefícios que venham ao encontro de suas necessidades, tendo como norteador de sua intervenção profissional o objetivo de contribuir para o resgate da identidade e possibilidade de convívio social do interno.

O papel dos assitente sociais os presídios
.1 O SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO
Segundo Canto (2000), as instituições penais originara m-se por exigência do próprio homem, pela necessidade de um ordenamento co ercitivo, que assegurasse a paz e a tranqüilidade em sua convivência com os demais seres humanos. De acordo com Oliveira (2003, p. 49), a prisão era vista
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[...] como um lugar que privava a liberdade do home m, que dela havia abusado, para prevenir novos crimes, desviar dele o s demais indivíduos, pelo terror e pelo exemplo. A casa de correção devi a propor a reforma dos costumes das pessoas reclusas, a fim de que seus re gressos à liberdade não constituíssem uma desgraça à sociedade nem aos encarcerados. Observa-se que, no decorrer dos tempos, os sistemas prision ais foram mudando, em concordância com o próprio entendimento da pena, que era tida inicialmente como uma vingança, passando a ser vista como uma retribuição (ao mal cometido), humanizando-se depois na forma de procurar prevenir, através da ressocialização daquele que cometeu o delito.
No entanto, no tocante ao Brasil, os fatos evidenciam que a visão de pena ainda vigente, está totalmente voltada à retribuição, t endo em vista a escassa existência de programas de ressocialização nos estabeleciment os penais brasileiros.
O sistema prisional adotado no Brasil, desde a promulgação do Código
Penal (CP) brasileiro de 1940, é o progressivo, onde a conduta do recluso influencia a pena. Este sistema foi adotado, primeiramente, na In glaterra e ditava que a pena podia ser diminuída quando o mesmo tivesse bom

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