O papel da mídia e da burguesia na democracia

Analisando a sociedade em que vivemos hoje, podemos considerar que a burguesia se sustenta em detrimento da maioria da população. Esta, composta por trabalhadores e pessoas de baixa renda, trabalha nas multinacionais pertencentes à elite, sendo sempre “peões” graças ao sistema alienante e em que vivemos. Através do entretimento com novelas encantadoras, revistas conservadoras e a imprensa que dissemina as falsas promessas de políticos, ocorre a dominação das massas e a consolidação desse tipo de exploração do trabalhador.
Na democracia idealizada, o poder de decisão está com o povo por meio de representantes. Porém, no Brasil e no mundo, isso não ocorre na prática. Existe a falsa impressão de que estamos com o poder já que “Se esse partido foi ruim, poderemos votar em outro nas próximas eleições”. Assim, os próximos representantes acabam se corrompendo, e suas atividades que deveriam ser pelo bem de todos, acabam tendo privilegiados, o que é injusto.
A maioria de nossos representantes governa para os interesses do setor burguês, pois são eles que detêm o poder. Assim, existe uma parceria entre eles, e a corrupção é o elo que une essas duas categorias. Daí surge o papel da mídia, que dissemina informações para manter a população sem base – pessoas sem escolaridade ou desinteressadas sobre, por exemplo, o processo histórico que as levou a uma baixa condição social e o que as mantém lá – sempre desqualificada.
O que mudaria a desigualdade social brasileira seria a extinção dessa pirâmide social. A política não pode ser um negócio a parte e a população precisa ser educada para questionar. Deve haver um melhoramento das escolas públicas e a abertura de novas oportunidades. Se banirmos a hierarquia do sistema capitalista e todos tivermos as mesmas oportunidades de competição, tendo maturidade para fazermos nossas escolhas não será preciso um soberano nos usando como