O oficial e o espontâneo na usp

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Toponímia Geral e do Brasil l

João Carlos Alves 5159692 noturno

O oficial e o espontâneo na USP

É interessante notar como se dá o processo espontâneo de identificação numa comunidade, seja na relação pessoa-pessoa, seja na relação pessoa-ambiente. A referência pode ser uma característica relevante, peculiar, que torna alguém ou alguma coisa inconfundível. Encontramos freqüentemente a dona Maria beata, a dona Maria do sr. Filipe do bar, o sr. José do caminhão, o sr. João peixeiro. Com relação ao ambiente o processo não é diferente: a rua do mercadinho, a praça do orelhão, e por aí afora.

É a identificação e localização natural que se processa por parte dos habitantes de uma dada região ou lugar. Não raras vezes verificamos que em comunidades recentes, em formação ou acomodação, pela ausência de uma nomenclatura oficial, a toponímia espontânea toma proporções maiores, uma vez que tende a ocupar um espaço vazio. O mesmo pode ainda ocorrer com ruas ou travessas onde há um topônimo oficial, mas se se trata de uma região nova, onde a toponímia se manifesta através de letras e numerais, a toponímia oficial será mais duramente aceita pela população local, que resistirá bastante, principalmente os moradores mais velhos. Essa toponímia oficial tende, nesses casos, a ser utilizada apenas como rótulo em correspondências ou documentação, ao passo que cotidianamente a referência é a denominação popular, espontaneamente aceita. Por vezes o código espontâneo é tão forte, tão enraizado que a toponímia oficial o absorve.

Este trabalho tem por objetivo observar a relação mantida entre a toponímia espontânea e a oficial na Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira”, campus Butantã da Universidade de São Paulo, registrando alguns exemplos da dualidade e fazendo uma apreciação sobre o processo geral dentro da Cidade Universitária. Resgata ainda um pouco da história do campus.

HISTÓRIA DA USP E DO CAMPUS

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