O museu de DARBOT

O MUSEU DE DARBOT

O texto de ‘’O museu de Darbot’’ conta a história de um homem de 24 anos, chamado JeanBaptiste Darbot que vai ao Rio de Janeiro, sem nenhum lugar pra morar,e logo empregou-se como servente numa indústria de tecidos recém-inaugurada em Vila Isabel, indo morar num quarto alugado no bairro de São Cristóvão. No fim de três anos, trocou de emprego, passando a auxiliar de laboratório numa farmácia e nessa mudou-se para um porão na Rua Escobar, Foi justamente na Quinta que Darbot viu renascer sua vocação de pinto mesmo não conseguindo pintar uma árvore.

Darbot morreu tuberculoso, solitário e desconhecido no porão da Rua Escobar, onde sempre morou e tinham várias telas. Ao todo, trezentas e oitenta e quatro. Trezentas e oitenta e três representavam o nada, como lhe declararam os grandes mestres, mas uma delas, de quarenta centímetros por sessenta, era o célebre auto-retrato. “É nele que se observa a expressão alinhavada pela tristeza e marcada pelo misticismo católico desse gênio, cuja arte tentou representar a abstração divina.”

O filho do proprietário do porão ficou responsável pelas as obras e levou-as a uma exposição de arte no Rio, porem foi um fracasso. Dias depois levou em outra galeria que conheceu Marianne Bogardus que chamou várias pessoas da elite para comparecer ao evento. Com a venda dos quinze e únicos quadros da amostra, o responsável adquiriu um bom dinheiro. E seu crescimento veio rápido com a venda de quase todas as obras e participações em solenidades do mundo inteiro, mesmo assim sempre ajudava seus familiares, mando uma boa quantia de tudo que vendia na Europa

Ao conhecer boa parte do mundo e realizar todos os sonhos financeiros, conheceu Lonie, uma moradora da Europa que mostrou um pouco da cidade. Ele se apaixou por ela e pelo seu jeito de ser e afirmou que tive certeza de que me casaria com ela nos próximos meses.