O movimento racionalista na arquitetura

O movimento racionalista na arquitetura é a ideia de clareza, limpeza das formas e valorização do que é mais necessário, funcional e importante. O que se valoriza é o racional, a praticidade, aquilo que realmente é necessário para aquela construção, deixando de lado os excessos e sobreposições. Algumas características importantes são as estruturas aparentes, inovação nos materiais , ornamentação mais leve, estrutura plana, preocupação com os espaços internos e maiores áreas envidraçadas.
A corrente surge por volta de 1925 na Europa após a Primeira Guerra Mundial, tendo ligação direta com o cubismo das artes plásticas. Entre 1925 e 1940, a orientação racionalista se espalha por toda a Europa, já por obras isoladas ou por penetração de métodos construtivos novos, originando a formação de diversas escolas.
Walter Gropius

Walter Gropius buscou um novo conceito, com a ajuda da técnica e de suas enormes possibilidades em direção à uma Arquitetura com maior amplitude de conteúdo social com a qual pretendia resolver muitos dos problemas trazidos pela sociedade industrial.

BAUHAUS-Weimar – Alemanha
Walter Gropius fundou em Weimar, Alemanha, o Staatliches Bauhaus em 1919, escola de Arquitetura e artes aplicadas, que fez uma verdadeira revolução, promovendo as bases desse racionalismo na Arquitetura Moderna.

BAUHAUS - Weimar – Alemanha

Bauhaus tratava de libertar a arte de toda ideologia e buscava vinculá-la à técnica e as leis econômicas de produção. Groupis buscou unir a Arquitetura à Industria.

Fábrica Fagus

Projetada pelo arquiteto Eduard Werner, com fachadas desenhadas por Walter Gropius e Adolf Meyer. Foi construída entre 1911 e 1913, tendo o seu interior e outros pontos sido completados em 1925.
Marca característica da Arquitetura Moderna é a construção da fachada com vidro e aço, e os cantos livres, totalmente envidraçados, dando ao complexo leveza e elegância.
Os arquitetos conseguiram dar a uma empresa de médio porte uma aparência totalmente fora