O modelo burocrático de Max Weber

O modelo burocrático de Max Weber, difundido a partir do século XX, possuía três características fundamentais: formalidade, impessoalidade e profissionalismo. Esse modelo também era caracterizado pelo exercício da autoridade racional-legal como forma de poder dentro das organizações burocráticas. Outro aspecto considerado crucial é a separação entre planejamento e execução.
Após a II Guerra Mundial, houve uma série de críticas ao modelo organizacional burocrático. Nos anos 80, houve grandes mudanças na administrações públicas em todo o mundo, consolidando novos discursos e práticas derivadas do setor privado. De mesmo modo, o processo de europeização também tem desempenhado um papel importante para o desenvolvimento de novos modelos organizacionais.
A administração pública gerencial e o governo empreendedor são modelos organizacionais que objetivam a melhora da efetividade da gestão das organizações públicas. Esses modelos compartilham valores, como a produtividade, a orientação ao serviço, a descentralização e a eficiência na prestação de serviços. A administração pública baseia-se em valores de eficiência, eficácia e competitividade. Autores como Hood e Jackson (1991) defendem que a administração pública gerencial é um argumento administrativo ou uma filosofia de administração que é baseada em um conjunto de doutrinas e justificativas. Em 1992, O livro Reinventando o governo, escrito por Osborne e Gaebler inaugurou o “governo empreendedor” como um modelo de gestão pública. No livro são apresentados 10 mandamentos para a gestão pública, transformando uma organização pública burocrática em uma organização pública racional e eficaz.
Há muitas contestações e definições sobre a governança pública. Segundo às Teorias do Desenvolvimento, a governança é um conjunto adequado de práticas democráticas e de gestão que ajudam os países a melhorar suas condições de desenvolvimento econômico e social. Na linguagem empresarial e contábil, governança significa um conjunto