O mito da caverna
Juliana C. Braga Locatelli
O presente trabalho é sobre o “mito da caverna”. Abordaremos assuntos como o mundo era visto pelos prisioneiros e a visão após a libertação. Nosso objetivo é apresentar as várias facetas desse texto, fazendo comparações, relações com nosso mundo real.
Ele está organizado primeiramente por uma visão geral de cada aspecto, como caverna, sombras, prisioneiros e mundo. Nesses aspectos destrincharemos a diante.
Ao analisarmos o texto extraído de “A República” de Platão, “O Mito da caverna”, e a interpretação de Maurício de Souza, percebemos que os fatos descritos se referem às vivências humanas, o modo de visualizar o mundo, a busca pelo conhecimento. No aspecto filosófico, podemos observar que a caverna representa à obscuridade, a falta de liberdade, o comodismo. As sombras representam as coisas sensíveis que a tomamos como única verdade. Os prisioneiros representam a indisposição para se pensar em suas próprias ideias, para se libertar, estão acomodados com a vida imposta, enxergam e acreditam apenas naquilo que as suas próprias comunidades criam e impõem (como as sombras). E o mundo representa a liberdade, a busca do real, o conhecimento.
A caverna representa o nosso mundo físico, onde somos rodeados de coisas relacionando com as sombras dos prisioneiros e não temos a capacidade, por muitas vezes de questionar tais, apenas aceitamos como são. E assim como os prisioneiros tinham dificuldades com a claridade, os humanos tinham e ainda têm dificuldades de buscar o real, de conhecer a verdade. Maurício de Souza apresentou em sua interpretação “As sombras da vida” uma dinâmica, onde um homem que já vivia no mundo real, um homem liberto, apresentasse aos prisioneiros o mundo real, este homem já liberto vá até a caverna com o objetivo de compartilhar essa liberdade, esse conhecimento descoberto com os outros que ainda se encontram aprisionados. O liberto foi até a caverna, tinha como vontade ou obrigação moral