O Milagre Econômico Brasileiro
Após a crise, sofrida entre 1962 e 1967, o Brasil passou por um período de intenso crescimento econômico. O governo do General Costa e Silva, de 1967, apresentou uma série de mudanças na política econômica do país, com foco no crescimento.
Já em seu plano preliminar, Costa Silva fez um diagnostico da economia, no qual fez d uras críticas ao governo anterior, de Castelo Branco, que resultou em uma formulação da estratégia de combate a inflação.
Delfim Netto, Ministro da Fazenda, elaborador principal da estratégia, constatou em termos oficiais, através de dados do diagnóstico, que a alta da inflação estava relacionada aos custos e passou a tomar medidas coerentes, em sua boa parte com o objetivo de estimular a procura. Modificou a política salarial, procurando compensar as perdas que os assalariados haviam sofrido com a subestimação do resíduo inflacionário. Flexibilizou a política de crédito e manteve os investimentos governamentais em níveis altos. O estimulo à procura permitiu que as empresas aumentassem sua produção e que os níveis de emprego fossem estabelecidos. Mostrando assim, resultados positivos da política econômica, iniciada por Delfim Netto, fazendo o país entrar em um processo cumulativo, que o aumento da procura estimula a produção, que por sua vez volta a estimular a procura, reduzindo a taxa de inflação.
Além do plano de política inflacionária, o Governo Costa e Silva elevou o índice de exportação. Deixando o país em uma situação econômica internacional favorável.
A partir deste período, o Brasil entrou em uma rápida fase de recuperação, com elevadas taxas de renda, sendo chamado de Milagre Econômico Brasileiro.
Referência
Bresser, Luiz Carlos. Desenvolvimento e Crise no Brasil, 3ed. São Paulo: Editora Brasiliense,1972.