O Meu Filho Tem DISLEXIA LR Outubro2013

O meu filho tem DISLEXIA, e agora?

Em termos históricos, o envolvimento parental ativo é relativamente recente. No decorrer deste último século os pais de crianças com deficiência foram assumindo diversos papéis para além de meros membros da família, deste modo começaram a desempenhar funções relacionadas com a responsabilização pelos problemas dos seus próprios filhos, membros de organizações, organizadores de serviços, “depósitos” de decisões dos profissionais, entre outros (Macus, 1977 citado por Pereira, 1996; Thurman, Cornwell, & Ridener, 1997). Existem especialmente duas razões que justificam a importância da relação dos pais na intervenção: o reconhecimento dos efeitos recíprocos, ou seja, não só os pais influenciam o desenvolvimento do filho, como também o inverso é verdade; e a utilização de planos de serviços individualizados à família, ou seja, os pais devem ser envolvidos no desenvolvimento do programa educacional individualizado (PEI) (Hallahan, Kauffman, & Lloyd, 1999).

Como pai de uma criança ou jovem com dificuldades de aprendizagem específicas
(DAE), deve ter em consideração os seus direitos e deveres, para que possa viver melhor, em termos familiares esta nova situação, como também ajudar o seu filho a superar as suas dificuldades. Primeiramente, é importante que compreenda bem a avaliação e o diagnóstico que foi efetuado, daí que todos os técnicos envolvidos na avaliação e encaminhamento, bem como os pais, devem em conjunto discutir os resultados da avaliação multidisciplinar. Deve tentar esclarecer quaisquer dúvidas sobre a mesma, nomeadamente expressões demasiado técnicas, se tiver interesse em obter informações sobre as DAE peça para lhe recomendarem bibliografia. Aquando do conhecimento do diagnóstico, é natural que os pais atravessem um turbilhão de sentimentos. Segundo Hartwig (1984), os pais de crianças com dislexia passam por cinco estádios: 1) Negação
2) Raiva
3) Depressão
4) Aceitação
5) Esperança (Hennigh, 2003)

No entanto, é