O mercado matrimonial no brasil colonia

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O mercado matrimonial no Brasil Colonia

A instituição denominada matrimonio se encontra enfraquecida, não apenas no Brasil mas também em diversos países do mundo. Hoje é possível se realizar uma cerimonia de casamento e, dois meses após às assinaturas na certidão, se a relação não sair do jeito que se imaginava, o processo de divorcio é efetuado com rapidez e sem muitas complicações para ambas as partes. Com as bodas do príncipe herdeiro da Inglaterra se aproximando, o casamento se tornou um tema corriqueiro não apenas nas revistas de fofocas, como nos jornais, programas de televisão e sites de curiosidades, onde se mostra o casamento do príncipe William e Kate Middleton como o primeiro passo para uma vida de sonhos e felicidades. Mas nem todas as sociedades tem essa visão do casamento. Nos países asiáticos o casamento é visto como uma junção de famílias, onde os noivos são apresentados em eventos cujo o objetivo final é unicamente a união de suas vidas. Esses eventos apresentam uma importância tão grande em alguns países que é possível se encontrar empresas especializadas em matrimônios. Apesar de parecer estranho esse método de arranjo de casamento já foi bastante utilizado aqui no Brasil no inicio do processo de colonização do país pelos portugueses, onde contratos e arranjos matrimoniais eram bastante comuns.

Nos anos 1700, a igreja e o estado português estimulavam o casamento com o objetivo de fixa o colono nas novas terras e, de certa forma, aumentar o processo de povoamento do território, além de desenvolver o comercio entre a colonia e Portugal. No inicio do processo de povoamento do Brasil, o numero de mulheres aqui presente era escasso, tendo sido elas em sua grande maioria expulsas da Coroa por crimes cometidos em diversas situações. Mas para manter esse mercado casamenteiro era preciso ter uma oferta de mulheres solteiras em alta. Para isso se fez o costume do envio de órfãs portuguesas para a colonia, sendo essas moças

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