O juiz de paz da roça

331 palavras 2 páginas
Nasceu no Rio de Janeiro, numa família sem posses. Órfão de pai, foi encaminhado pelos tutores à vida comercial. Ainda jovem freqüentou a Academia de Belas Artes, estudando desenho, arquitetura e música. Em 1838, teve sua primeira comédia (O juiz de paz na roça) encenada pela célebre companhia teatral de João Caetano. Neste mesmo ano ingressou no serviço diplomático, exercendo várias funções cargos até atingir a posição de adido. Enviado para Londres, em 1847, acabou contraindo tuberculose. Morreu no ano seguinte, em Lisboa quando retornava ao Brasil. Apesar de falecer com apenas 33 anos, Luís Carlos Martins Pena escreveu 20 comédias e seis dramas.

O JUIZ DE PAZ DA ROÇA
Comédia em um ato, a peça 0 juiz de Paz da Roça abre a obra de Martins Pena e foi levada a cena pela primeira vez a 4 de outubro de 1838, no Teatro São Pedro, Rio de janeiro.
De enredo bastante simples, tem sua ação inteiramente passada na roça e enfoca, de modo pitoresco, os quiproquós vividos por uma típica família rural brasileira dos meados do século passado.
Você pode acompanhar toda a ação da comédia no texto completo, reproduzido a seguir. Os tipos criados pelo comediógrafo são hoje clássicos: atente para Manuel João, pequeno lavrador; Aninha, sua filha, e o namorado José, sujeito vadio e oportunista. Ou, então, a figura do juiz de paz - que dá título à peça -, responsável pelos momentos mais engraçados da comédia.
Repare, também, que o momento histórico da ação é o mesmo da Revolução Farroupilha, acontecida no Rio Grande do Sul, em 1834: é da convocação militar que José, noivo de Aninha, vem fugindo. 0 casamento seria justificativa legal para seu não recrutamento. Coincidentemente, é Manuel João o encarregado de conduzir o recruta ao serviço militar - o que não acaba acontecendo, naturalmente...
Os recursos ingênuos utilizados por Martins Pena mais a simplicidade do enredo emprestam à ação uma graça pueril, mas bem armada - que evolui, sem dúvida, ao longo de sua trajetória

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