o homem perante a natureza

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a primeira coisa que se oferece ao homem ao contemplar-se a si próprio é seu corpo, isto é, certa parcela de matéria que lhe é peculiar. mas, para compreender o que ela representa é fixa-la dentro de seus justos limites, precisa compara-la a tudo o que se encontra acima ou abaixo dela. não se atenha, pois, o olhar para os objetos que o cercam, simplesmente, mas contemple a natureza inteira na sua alta e plena majestade. considere esta brilhante luz colocada acima dele como uma lâmpada eterna para iluminar o universo, e que a terra lhe apareça como um ponto na orbita ampla desde astro e maravilhe-se de ver que essa amplitude não passa de um ponto insignificante na rota dos outros astros que se espalham pelo firmamento. e se nossa vista ai se detém, que nossa imaginação não pare; mas rapidamente se cansará ela de conceber, que a natureza de revelar. todo esse mundo visível é apenas um traço perceptivo na amplidão da natureza, que nem se quer nos é dado a conhecer de um modo vago. por mais que ampliemos as nossas concepções e as projetemos além de espaço imagináveis, concebemos tão somente átomos em comparação com a realidade das coisas[...] afinal que o homem dentro da natureza? nada, em relação ao infinito; tudo, em relação ao nada; um ponto intermediário entre o tudo e o nada. infinitamente incapaz de compreender os extremos, tanto o fim das coisas quanto o seu principio permanecem ocultos num segredo impenetrável, e é-lhe igualmente impossível ver o nada de onde saiu e o infinito que o

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