O GASODUTO BRASIL-BOLÍVIA: UMA ANÁLISE MACROREGIONAL

O GASODUTO BRASIL-BOLÍVIA:
UMA ANÁLISE MACROREGIONAL

Rio de Janeiro
2013
INTRODUÇÃO
Uma abordagem sobre o gasoduto Brasil-Bolívia se faz necessário para entender aspectos importantes da organização geopolítica da região. A busca por reservas de recursos minerais é uma prática em todo o mundo, a abundância do gás natural no território boliviano e sua relativa proximidade com o território brasileiro, formam as condições ideais para relação de trocas entre os países.
Consórcios de empresas transnacionais ditaram a exploração dos recursos minerais na Bolívia, governos apenas mediaram acordos do capital. O Brasil com posição geográfica privilegiada, é o principal consumidor mineral da região, com isso pode jogar com sua influência política e econômica para firmar acordos vantajosos.
O controle militar, durante um período considerável de tempo, sobre a principal empresa estatal que executava estes empreendimentos, afastou qualquer tipo de discussão da sociedade,
O processo de nacionalização das empresas petrolíferas colocado em prática por Evo Morales gerou conflitos entre os países. A Petrobras como principal empresa responsável por importantes investimentos estruturais na Bolívia teve de se adequar as novas normas impostas pelo governo, assim como todas as outras empresas, passando por cima de contratos já acordados. As convergências entre a política externa adotada pelo Brasil e Bolívia para América Latina ajudaram a contornar esse problema.
Neste trabalho vamos explorar esta situação entre os dois países com o destaque para o gasoduto, para entendermos aspectos que contribuíram para o momento atual da América Latina.

OBJETIVO Compreender a concepção política e os impactos socioeconômicos e socioambientais da exploração e da implementação do gasoduto Brasil-Bolivia.

METODOLOGIA Foi realizada uma ampla revisão bibliográfica sobre o tema, a