O FUTURO DO ESTADO

O FUTURO DO ESTADO

Desde que os homens primitivos, que eram errantes, começaram a se estabilizar num território determinado, começaram a formar um Estado. Este, por sua vez, derivou-se a partir da determinação das relações estabelecidas entre os elementos constituintes daquelas sociedades. A sociedade somente resiste por causa da organização que, por conseguinte, presume a autoridade e a liberdade como sendo indispensáveis. Ao atingir este grau de desenvolvimento, a sociedade passa a formar um Estado.
Com o passar do tempo, a figura outrora soberana do Estado começou a desmoronar. Isso tudo ocorreu em virtude das várias crises e problemas sócio-econômicos que tem enfrentado ao longo da história. Ao se falar de neoliberalismo e globalização referimo-nos a uma nova ordem mundial, capaz até mesmo de derrubar a que está em vigência.
Levando em consideração o contexto atual, percebe-se evidentemente a crise enfrentada pelo Estado, fazendo ser necessário que este redefina sua função. Como se percebe as mazelas sociais estão se agravando cada vez mais e o fator desigualdade social intensifica-se a passos largos. Os efeitos dessa nova ordem mundial não custaram a se fazerem ser sentidos, basta nos aludirmos ao crescente índice de desemprego e o enorme abismo social existente na divisão dos rendimentos no país.
Nos tempos modernos, percebe-se que encontramo-nos subordinados aos eventos que acontecem no âmbito mundial, já que sua repercussão se faz ser sentida no país, exemplificando isso concretamente, podemos citar o caso da recessão econômica sofrida em território norte-americano. De tal maneira, nota-se que umas das grandes questões que insurge no momento hoje é para quem o Governo deve governar, se é para a sociedade ou para o mercado. Garante-se que a crise do Estado não trata-se de uma crise no âmago do próprio ente estatal ou mesmo do poder político, mas sim da crise do Estado como regime democrático.
Muitos acreditam que os problemas que o assolam estão