o fim da escravidão

O FIM DA ESCRAVIDÃO
A) Com a Revolução Industrial veio também a necessidade de mão de obra barata. É evidente que para os ingleses o comércio de escravos já não daria mais lucro, o que eles precisavam eram de consumidores para os seus produtos industrializados. Para que isto acontecesse precisavam de pessoas assalariadas, ainda que estes salários fossem muito baixos. Daí veio a pressão da Inglaterra para que a Princesa Isabel assinasse a Lei Áurea, que por sua vez libertaria todos os escravos, de todas as idades, homens e mulheres deixando-os na rua da amargura, favorecendo o capitalismo dos ingleses, que precisavam desta mão de obra e de pessoas com possibilidades de comprar os seus produtos. Atitude bem pensada, a melhor forma de escravizar o negro tendo o próprio negro procurado, pois não teriam condições para tirar o sustento, ou seja, a oferta de um salário mínimo em troca do trabalho, árduo, sofrido, algumas vezes tendo que trabalhar até 20 horas sem cessar, sem nenhuma dignidade humana. Para quem não tinha perspectiva, não tinha para onde ir, não tinha o que comer parecia ser a solução, o fenômeno chamado por Marx de Mais-valia – Muito trabalho, poucos honorários – deu-se o início de mais desigualdades sociais, o rico ficando cada vez mais rico e o pobre por sua vez ficando mais pobre. A Lei Áurea, portanto libertou as avessas.
B) Em minha opinião é a mais absurda das leis de libertação dos escravos. O escravinho nascia liberto após a promulgação desta lei. E daí? O que faria uma criança liberta? Claro que foi encontrada uma solução, favorecendo o senhorio, eles poderiam ficar nas fazendas trabalhando para os patrões até que completassem 21 anos ou seriam entregues ao governo. Uma medida paulatina para acabar com a escravidão, como doses homeopáticas na cura de uma doença crônica.
C) Esta lei garantia a libertação dos escravos com mais de 65 anos. Fácil libertar quem já não serve mais, libertar quem passou por chicotadas e açoitadas e vivia em péssimas