O FIM DA ARTE NA BRILLOBOX OU SERÁ ARTE TUDO O QUE EU DISSER QUE É ARTE: UMA VISÃO CRÍTICA SOBRE ARTE EM PUBLICIDADE

1453 palavras 6 páginas
1. INTRODUÇÃO

O presente projeto tem por objetivo analisar a relação entre artes plásticas e publicidade ao longo do século XX. Em específico, será operado um recorte em dois momentos críticos para o desenvolvimento do projeto: o modernismo e a arte pop. O recorte nos possibilitará colocar em evidência – espera-se, a partir de um estudo pormenorizado – o estatuto que a publicidade assume em relação à arte na contemporaneidade. Esta exposição buscará cumprir os seguintes passos: i) crise e modernidade: breve exposição da crise nas artes no século XIX; ii) Clement Greenberg e o purismo; iii) Arthur Danto e o fim da arte; iv) Arte Pop e uma sugestão: publicidade como arte.

OBJETIVO GERAL
Avaliar em que medida se relacionam arte pop e publicidade no séc. XX.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar o fenômeno do modernismo e o fim da mimese
Evidenciar a relação que guarda a arte pop com a publicidade
Verificar o estatuto ocupado pela arte pós arte pop
Verificar o estatuto da publicidade

2. JUSTIFICATIVA

França século XIX. O início da arte moderna. A experiência urbana - ligada à multidão, ao anonimato, ao contingente e ao transitório - é enfatizada pelo poeta e crítico francês Charles Baudelaire como o núcleo da vida e da arte modernas. De maneira geral, aquilo que ocorre na França – na esteira da Revolução Francesa – torna-se o epicentro de uma série de fenômenos políticos, sociais e artísticos em todo o mundo (vide Revolução Americana, Romantismo Alemão, etc.). A ascensão da burguesia traz consigo a indústria moderna, o mercado mundial e o livre comércio, impulsionados pela Revolução Industrial. O processo de industrialização só faz acirrar o movimento de uma crise que explodiu com a Revolução de 1789. No âmbito da arte, aquele que nos interessa, o aparecimento de novas tecnologias (como principalmente a fotografia) foi a pedra de toque para a explosão de um problema a ganhar corpo com o abandono da mimese (padrão artístico em voga pelo menos desde o século

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