O filme “uma mente brilhante”

O filme “Uma mente brilhante” vem nos abordar a história de um matemático (John Nash) dotado de grande inteligência, que passou por um longo período transitório em sua vida em decorrência de um distúrbio mental, nomeado de esquizofrenia. Distúrbio este que se caracteriza por “presença de sintomas psicóticos como: delírios, alucinações, desorganização de pensamento, além de discurso e comportamento inapropriados, apresentando curso e padrão que variam consideravelmente. Sua ocorrência na população geral é de 1% e pode ocorrer por deficiência nas funções sociais e pessoais, de difícil percepção pela família.” [..]1
A esquizofrenia pode ser definida como uma desordem cerebral crônica grave e incapacitante. É caracterizada por uma afecção mental endógena de causa desconhecida, descrita particularmente pela dissociação da personalidade (incoerência ideoverbal, idéias delirantes mal sistematizadas), por profundas perturbações afectivas, no sentido de distanciamento e pela estranheza dos sentimentos. [..]2
São evidenciados momentos dessas alterações patológicas no momento em que o protagonista do filme está sempre isolado, caracterizando uma personalidade de esquizofrenia residual, se acha alto suficiente, mostrando a idéia de delírio de grandeza, no momento em que apresenta idéias bizarras, como calcular o “pouso de um pombo”, e evidencia essa grandeza quando tem pensamentos diferentes dos demais colegas, por achar que o destes não trás nenhuma inovação. Mostra uma realidade distorcida num mundo imaginário na hora em que escuta vozes e vê pessoas que não existem, onde se evidencia alucinações visuais e auditivas. O momento em o mesmo percebe que há nele um chip, com números secretos, pode ser identificado como idéia de perseguição, o que também segue essa mesma lógica, é o fato dele também achar que há pessoas que querem matá-lo, por entender que está sendo aliciado para decifrar códigos para o governo, com desagregação e incoerência de sentido.
É direto e sem