O falso verde - síntese
O falso verde
Em 2008, saiu na imprensa que a empresa Aracruz Celulose perdera perto de R$5 bilhões em operações especulativas de alto risco. A empresa estava apostando alto no volátil e arriscado mercado de derivativos.
No rastro da crise que atingiu o Estados Unidos e outros Países em 2008, quando ocorreu a falência de pessoas físicas, empresas e bancos, a Aracruz faliu.
O Estado, representado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), injetou dinheiro na Aracruz e tornou-se o principal acionista da maior celulose branqueada do mundo, na região que compreende o Nortre do Espírito Santo e o Sul da Bahia.
Os principais personagens são: Votorantim, Fibria (antiga Aracruz), Veracel, Stora Enso e BNDES.
A cadeia produtiva – controlada pelas empresas tendo como maiores investidores a Votorantim e o BNDES. Está ligada, segundo documentos levantados, aos seguintes crimes: 1 | Violações do direitos humanos | 2 | Lavagem de dinheiro | 3 | Sonegação de impostos | 4 | Corrupção | 5 | Fraude na certificação ambiental(FSC) | 6 | Fraude em licenciamentos ambientais | 7 | Terceirização ilícita de mão de obra | 8 | Fraude em processos de arrendamento de terras | 9 | Produção de documentos forjados | 10 | Grilagem de terras | 11 | Uso de policiais com vigilantes particulares | 12 | Devastação de mata nativa | 13 | Assoreamento de rios | 14 | Ocupação ilegal de terras indígenas | 15 | Ocupação ilegal de terras da União | 16 | Ocupação ilegal de terras quilombolas | | |
Uma das empresas, a Veracel, controlada por Fibria e Stora Enso, responde à mais de 900 processos em relação aos crimes listados. A Veracel localizada em Eunápolis, Sul da Bahia, onde o promotor local diz entender que o que ocorre é crime organizado. Hoje, o BNDES é dono de 34,9% da Fibria, sendo seu principal acionista. Composição acionária da Aracruz-fibria em 2001 | Composição acionária da Aracruz-Fibria em 2012 |