O escravo na vida sexual e familiar do brasileiro ( continuação )
FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA MATA SUL – FAMASUL
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM BIOLOGIA AUTOR: GLEYSSON MANOEL ALVES
TEXTO: CAPÍTULO V – O ESCRAVO NA VIDA SEXUAL E FAMILIAR DO BRASILEIRO ( CONTINUAÇÃO )
PALMARES-PE
2012
GLEYSSON MANOEL ALVES
TEXTO: CAPÍTULO V – O ESCRAVO NA VIDA SEXUAL E FAMILIAR DO BRASILEIRO ( CONTINUAÇÃO )
Síntese apresentada a Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul sob a orientação do Prof Alexandre.
PALMARES-PE
2012
Algo que impressionava no Brasil do século XIX era o comportamento dos meninos. Agiam como homens desde muito cedo, sem alegria. A educação nessa época foi feita em colégios jesuítas no começo e em colégios de padres ou em seminários posteriormente. Eram eles que comandaram a disseminação da cultura por longo período. Era um ensino rígido, sendo o mestre senhor todo poderoso em suas salas. Muitas vezes sádicos, sorte tinha os meninos ensinados por mestres negros, estes melhores que os outros. Nestes colégios, ate o século XVII, os negros e pardos eram excluídos, com os pardos sendo progressivamente incluídos no sistema educacional brasileiro com mais frequência que os negros, devido ao incentivo aos casamentos mestiços pelo governo. Existiam muitas historias, nos séculos XVII e XVIII, sobre mulheres devassas e casos de assassinatos por parte de pais e maridos por ciúmes mórbidos, em nome da honra, de boatos nem sempre reais. Porem, nos casos reais, as mulheres eram de classes mais baixas, geralmente escravas, negras e mulatas, por culpa da degradação que estas sofriam com o domínio de culturas mais adiantadas. A moleza do homem brasileiro, Freyre não atribui ao açúcar responsabilidade direta, mais indireta, mais indireta, pois com ele veio a escravidão e homens negros trabalhando por homens brancos. Ou seja, status ao que não trabalha: o senhor de engenho. Com isso, muitos