O enigma da religião

HUMANIDADE E TRANSCEDÊNCIA

O ENIGMA DA RELIGIÃO

ALUNO: VICTOR MATHEUS DA SILVA
PROFESSOR: HERMANO RODRIGUES

RECIFE, 20 DE MARÇO DE 2012

INTRODUÇÃO

...E talvez seja esta a marca de todas as religiões, por mais longínquas que estejam umas das outras: o esforço para pensar a realidade toda a partir da exigência de que a vida faça sentido.
Rubem Alves

Analisaremos o livro escrito por Rubem Alves, no ano de 1975, intitulado: O enigma da Religião. Nele, o autor faz uma análise do que viria a ser religião. Porém o texto nos exige uma inferência externa em conhecimentos diversos, tais como: história, antropologia e religião. Interdisciplinaridade esta, que está intrinsecamente ligada à filosofia. Além de uma narração de fatos que permeavam sua época.
Antes de começar de fato, o autor faz toda uma analise e levantamento da história, citando por várias vezes, o Protestante máximo, Martinho Lutero. Lutero foi um sacerdote agostiniano e professor de teologia alemão, e como já dito, figura central da Reforma Protestante.
No século passado (XX), tornou-se constante a afirmação de alguns de que a religião estava perto do seu fim. Os que afirmavam isso davam como certo a comprovação científica para as questões julgadas “inexplicáveis”. Pois desde os primórdios, costumavam-se buscar respostas em mitos, por exemplo, para todas as questões que fossem denominadas incompreensíveis humanamente.
O mito apesar de não possuir uma veracidade, foi útil às pessoas daquele tempo, que necessitavam de resposta. Com o início das críticas as esse mito, muito teórico encaixaram o mito como o início da filosofia. O homem começa a ter contato com explicação dentro da sua própria realidade, que de certa forma contribui para o avanço do pensamento metafísico (além da natureza, ou mundo físico).
Com a evolução do conhecimento/pensamento humano, o mito foi ficando cada vez mais afastado, dando abertura e vazão aos pensamentos comprovados pela ciência, como já dito