O Egito no tempo de Ramaés.

2394 palavras 10 páginas
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FACULDADE SANTA IZILDINHA / UNIESP

ESTER REGINA DA S. GARCIA
GERMANO GONÇALVES ARRUDAS
LUÍS ANTONIO VALENTIM MORO
EDEMILTON MENDES SANTOS
MIRIAM BORANGA
THIAGO QUEIROZ DOS SANTOS

O EGITO NO TEMPO DE RAMAÉS
RESUMO

Trabalho apresentado como requisito didático parcial da disciplina de História
Antiga e do Brasil I (Colonia), ministrado pela Profº Pedro Paulo do Curso de
História da Faculdade Santa Izildinha /
UNIESP.

SÃO PAULO-SP
12/04/2013

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A VELHICE
Para Ptah-hotep e Sinuhe, o aventureiro, a velhice é considerada uma vilã dos que os que convivem com ela. Pois durante a velhice, muitas coisas mudam na nossa vida, como por exemplo, o paladar que perde a eficácia, uma vez que os alimentos, por mais saborosos que sejam, para os que, vivem a velhice, seu sabor é indiferente. Os olhos já não veem as coisas como outrora viram. A audição nos abandona e, com isso, vamos perdendo a percepção e atenção às coisas, mas nem tudo tristeza, porque os homens egípcios desejavam alcançar a velhice.
Havia entre os egípcios, um velho que lutou para conservar suas faculdades mentais e intelectuais, a saber, o grão sacerdote Rome-Roy, que tinha a admiração de todos que o conheciam. Segundo ele, ao contrário de Ptah-hotep e
Sinuhe, que nas suas convicções viam a velhice como um mal, este grão sacerdote dizia que seu corpo era saudável, seus olhos viam perfeitamente e seu paladar era o mesmo. Devido a tudo quanto se dizia sobre este velho, Faraó ordena que ele seja trazido para junto de si e receba de tudo que seu reino pode lhe proporcionar até que enfim, ele vá ao encontro de seus ancestrais, isto é, morra.
O próprio filho do faraó, encarregado do convite, vai procura-lo de barco, depois de liteira, pois os carros ainda estavam em uso. Encontra-o deitado sobre uma esteira em frente a sua porta. Um servo lhe abanava a cabeça.
Ao cumprimento do príncipe, o velho responde graciosamente: “Em paz, em paz”, Didifhor, filho real amado de

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